Posto Policial ou Quiosque de Papo-Furado na Praia Grande?

Pois é, nesta segunda-feira passada, dia 20/04/2009 estava no apartamento de meus pais na Praia Grande, bairro da Aviação, para onde acabaram de se mudar, a aproximadamente 2 semanas, enfim, levei a herdeira das dívidas para visitar os avós e é claro curtir uma praia de leve (pelo menos tentei).

Minha esposa resolveu descer com as crianças para ir à praia, ela estava com um cordãozinho de ouro, nem preciso dizer o resto né? Passaram dois vagabundos de bicicleta e arrancaram seu cordão do pescoço e sairam calmamente em suas "bikes" quando cheguei para encontrá-la algo em torno de 5 minutos após o ocorrido, notei de longe algo estranho, ela em estado emocional abalado pelo fato em sí e algumas dezenas de pessoas que presenciaram o ocorrido apenas a "admirando", sequer perguntaram se estava bem, se havia se ferido ou algo que o valha (bando de filhos da p$t#).

Tentei acalmá-la e fomos ao posto policial mais próximo e explanei para os 3 "policiais" que lá estavam o ocorrido. Disse ainda que os garotos estavam na orla da praia ainda, uma vez que o fato acabara de acontecer e como fui de carro ao "posto policial" provavelmente teria passado por eles, uma vez que os "covades dos trobadões" sairam passeando.

A minha surpresa é que os ditos "policiais" que estavam com 3 motos paradas ao lado do posto policial, disseram que não tinham o que fazer, que não era a primeira reclamação do dia sobre o mesmo fato e que eu teria de ir à 1º DP da Praia Grande para prestar queixa e sequer olharam para trás para ver se os ladrões passavam por eles.

Ou seja, pago imposto para o governo manter esses "policiais" lá, admirando o mar, tomar café, comer rosquinhas e me encaminhar ao DP.

Conclusão: PARA QUE SERVER AQUELA M#RD@ DE POSTO POLICIAL SE NÃO FAZEM NADA A RESPEITO DO OCORRIDO E SEQUER REGISTRAM UMA QUEIXA.

Em tempo me recordo de uma música de Chico Buarque de Holanda: "Vai trabalhar vagabundo, vai trabalhar criatura..."